A influência dos ilhéus neste Município é visível e inconfundível. Andar pelo núcleo da Cidade é um verdadeiro passeio pelo arquipélago das Ilhas. As janelas tipo guilhotina, as casas junto às calçadas e a Pomba do Divino (duas telhas levantadas nas cumeeiras, pedindo proteção ao Divino Espírito Santo), são marcas que evidenciam nas construções a crendice religiosa, a praticidade e a aristocracia que ora reinou em Triunfo, trazidas e vividas pelos açorianos nestas terras.
Aqui encontramos ainda, o Império (único ainda de pé no estado) onde se cultivava o Divino Espírito Santo, construção genuinamente açoriana.Segundo José de Araújo Fabrício; a Freguesia de Nosso Senhor Bom Jesus do Triunfo (revista do Instituto Histórico e Geográfico do RS, 1948, POA), vieram das Ilhas dos Açores para este Município, até 1786, 164 pessoas, ou seja, a metade da população local na época.
A colonização Açoriana em Triunfo data de 1752 e 1753, formando assim um núcleo populacional definitivo na criação urbana, isto é, a gente das Ilhas é que foi a população civil em torno da fortaleza, do acampamento, da igreja, etc. Os habitantes de Triunfo ainda trazem muitas marcas dos Açorianos, esses habitantes têm em comum com os Ilhéus: a melancolia, o gosto pelas águas e pela pesca, a religiosidade, o gosto pela natureza, etc.
